Direito de Família na Mídia
Marta pede apoio da população para aprovação de lei anti-homofobia
15/05/2012 Fonte: Terra NotíciasA senadora Marta Suplicy (PT-SP) defendeu nesta terça-feira, em entrevista à Agência Senado, a participação da população heterossexual para a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia, redigido por ela.
Segundo Marta, há no Senado uma maioria silenciosa, que depende do apoio popular para a aprovação do projeto. "Essa maioria silenciosa vai se posicionar se a população civil se posicionar a favor do projeto. Não podemos viver em um país onde os homossexuais são vítimas de bullying nas escolas ou são espancados em plena avenida Paulista, o que às vezes resulta em suicídios e assassinatos", protestou a senadora que lembrou avanços como o da Argentina, que aprovou o casamento de pessoas do mesmo sexo em 2010.
O projeto de lei que criminaliza a homofobia já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, mas enfrenta resistência no Senado. Entre os principais opositores estão os parlamentares da bancada evangélica. "Eles representam uma minoria que é muito barulhenta e se posiciona", avaliou Marta.
O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis comentou um dos argumentos dos opositores do projeto, o de que o texto seria contrário à liberdade de expressão, especialmente para os religiosos que condenam o homossexualismo. "O Estado brasileiro é laico e as pessoas têm o direito à liberdade de expressão, mas isso não dá direito ao incentivo à violência e à discriminação", defendeu.
Segundo Marta, há no Senado uma maioria silenciosa, que depende do apoio popular para a aprovação do projeto. "Essa maioria silenciosa vai se posicionar se a população civil se posicionar a favor do projeto. Não podemos viver em um país onde os homossexuais são vítimas de bullying nas escolas ou são espancados em plena avenida Paulista, o que às vezes resulta em suicídios e assassinatos", protestou a senadora que lembrou avanços como o da Argentina, que aprovou o casamento de pessoas do mesmo sexo em 2010.
O projeto de lei que criminaliza a homofobia já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, mas enfrenta resistência no Senado. Entre os principais opositores estão os parlamentares da bancada evangélica. "Eles representam uma minoria que é muito barulhenta e se posiciona", avaliou Marta.
O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis comentou um dos argumentos dos opositores do projeto, o de que o texto seria contrário à liberdade de expressão, especialmente para os religiosos que condenam o homossexualismo. "O Estado brasileiro é laico e as pessoas têm o direito à liberdade de expressão, mas isso não dá direito ao incentivo à violência e à discriminação", defendeu.